Nova joint venture tem oferta digital de frete para mineração, siderurgia e construção civil

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A Tmov, logtech e principal marketplace de oferta e demanda de cargas fechadas do Brasil, e a Lenarge, transportadora especializada em cargas de mineração, siderurgia e construção civil, considerada a maior frotista destes segmentos, acabam de anunciar a criação de uma joint venture que atuará em soluções de oferta de frete digital para esses tipos de cargas.

Com a união das soluções digitais completas da logtech com a expertise e a frota de 1.000 caminhões da transportadora, surge no mercado o maior player do segmento.

A nova empresa, que já nasce com R$500 milhões de receita, dá continuidade à estratégia de diversificação do modelo de negócios da Tmov e expande as possibilidades de atuação e digitalização da oferta de fretes da Lenarge. A parceria poderá alavancar a frota de caminhões para o aplicativo Tmov, que oferece para embarcadores soluções completas de tecnologia e transporte em um mesmo lugar.

Charlie Conner, CEO da Tmov, afirma que "para nós, que temos uma forte atuação ao lado dos embarcadores, transportadores e caminhoneiros da indústria do agronegócio, estar presente agora nesses outros segmentos que também são fundamentais para a economia é um importante passo. De um lado expandimos as ofertas de frete para nossa base de caminhoneiros e do outro levamos a melhor e mais completa solução tecnológica de gestão e contratação logística para os embarcadores com todo o know-how que a Lenarge já possui. Com experiência profunda e nome de relevância no mercado, a Lenarge é o parceiro ideal. A partir desta joint venture, temos a expectativa de crescer nossa receita em 20%, em 2023".

A Lenarge atua especialmente em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pará e em toda a região nordeste. Com gigantes do mercado como clientes, a exemplo da Vale, J&F, Arcelor, Gerdau e CSN, a Lenarge faturou R$1 bilhão, com 10 milhões de toneladas carregadas em 2021. A expectativa é faturar R$1.2 bi em 2022.
Já a Tmov, cuja atuação é nacional, possui em seu portfólio empresas como Gavilon, Nova Agri, Copersucar e JBS. A logtech projeta encerrar 2022 com um faturamento acima de R$2,5 bilhões, o que representa um crescimento acima de 56% se comparado com o ano anterior.

Márcio Afonso Moraes, Diretor Presidente da Lenarge Transportes, explica que "o setor de transportes vive uma forte digitalização. Já estávamos de olho em plataformas para modernizar e crescer nossa empresa no que diz respeito a fretes digitais, mas não havíamos encontrado no mercado nenhuma solução completa. Gerir uma empresa do tamanho da Lenarge é complexo e não dá para amarrar e integrar diversas ferramentas com propostas específicas para ter uma solução. A Tmov chamou nossa atenção, pois é a única no mercado que tem tudo em só lugar. É uma solução de ponta a ponta para embarcador e caminhoneiro, que oferece gestão logística, contratação e divulgação de fretes, gerenciamento de risco, meio de pagamento e conta digital para o caminhoneiro, vale pedágio, entre outros. O embarcador, transportador e caminhoneiro têm tudo dentro da mesma solução em uma jornada 'one stop shop'".

O mercado de siderurgia, mineração e construção civil movimenta cerca de 150 milhões de toneladas de carga ao ano sobre rodas. "A Tmov é hoje a maior plataforma digital transacional do agronegócio. Acreditamos que temos muito a crescer no setor e vamos continuar trabalhando nesse sentido. Por outro lado, a diversificação de portfólio era muito óbvia para nós e a parceria com a Lenarge vem no sentido de acelerar esse caminho. É a junção, reconhecida no mercado, da maior e melhor transportadora do setor com a melhor e mais completa solução tecnológica. Adicionalmente, a criação desta joint venture nos posiciona como a mais rentável das logtechs brasileiras e isso se torna uma vantagem competitiva sem igual, dado o momento em que escala e rentabilidade são chaves para o sucesso de qualquer negócio", diz Igor Figueiredo, Diretor Comercial da Tmov.

As operações da Tmov e Lenarge seguem de forma independente. A joint venture, que já passou pelo processo de aprovação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), terá um gestor próprio focado exclusivamente nela.

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