A americana LogMein desenvolveu uma solução para ajudar operadoras e fabricantes de aparelhos a prestar suporte remoto a usuários de smartphones. Batizada de "LogMein Rescue + Mobile", a solução permite que um técnico, através de um portal do serviço na internet, acesse e controle remotamente o smartphone do consumidor. Para tanto, basta que o cliente tenha instalado em seu aparelho um pequeno aplicativo que faz parte da solução. Esse aplicativo se comunica com um gateway da LogMein, que, por sua vez, é acessado via web pelo funcionário do suporte técnico da companhia que contratar a solução. "A diferença para outras soluções é que não damos apenas acesso remoto ao smartphone do usuário, mas também controle total", explica Richard Redding, vice-presidente da área de mobilidade da LogMein.
Para iniciar uma sessão de acesso remoto, o técnico do helpesk envia uma solicitação por SMS ao celular do consumidor, para que este autorize o acesso. Na tela de seu computador, o técnico vê uma imagem do smartphone do usuário. Com o mouse, ele pode apertar qualquer botão do celular à distância, controlando-o completamente. O usuário, por sua vez, se estiver com o celular em mãos, pode ver na tela tudo o que o técnico está fazendo nele. A solução funciona para smartphones com sistemas Windows Mobile, Symbian, Blackberry e Android.
Segundo Redding, o serviço tem conseguido aumentar em 25% a taxa de sucesso na resolução de problemas pelo helpdesk das operadoras e reduzido em 15% o tempo de atendimento. "E 89% dos consumidores que foram atendidos através dessa solução a aprovaram", relata o executivo. Segundo ele, a conveniência do serviço venceu o medo que os usuários poderiam ter de invasão de privacidade. Nove operadoras internacionais já adotaram o sistema. A LogMein cobra das empresas uma licença anual para acesso ao seu gateway pela internet. O preço não varia por número de sessões ou de clientes atendidos.
Brasil
A LogMein agora tenta vender sua solução para empresas daqui. Segundo Redding, já foram iniciadas conversas com algumas operadoras locais. A companhia se baseia em números para justificar sua expectativa em torno do mercado brasileiro: "O Brasil representa o segundo país com mais acessos ao nosso website, depois dos EUA. Está também em segundo lugar em número de downloads da versão gratuita de nosso software para acesso remoto a PCs", explica.
