BRF e AES fazem joint venture para construir parque de energia eólica

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A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, anuncia a formação de joint venture com subsidiária da AES Brasil para a construção de um parque eólico em Cajuína, no Rio Grande do Norte, com capacidade instalada de 160MW e geração de 80MW médios ao ano, a serem comercializados por meio de um contrato de compra e venda de energia de 15 anos. O investimento total estimado é de R$ 825 milhões, sendo que a BRF investirá de forma direta aproximadamente R$ 80 milhões, a serem desembolsados durante o desenvolvimento do projeto. Com essa iniciativa, a empresa avança em seu compromisso de se tornar Net Zero até 2040, priorizando fontes de energia limpa como a eólica e a solar. O início das operações do parque está previsto para 2024 e esta joint venture ainda está sujeita à aprovação das autoridades competentes.

"Esta iniciativa está totalmente alinhada com nossa agenda ESG e contribui para acelerar uma das principais frentes tático-operacionais no nosso plano Net Zero, que é incrementar o uso de fontes limpas. Estimamos ainda que, ao longo de 15 anos, teremos ganhos da ordem de R$ 735 milhões em redução de custos. A parceria irá nos proporcionar o atendimento de um terço de nossas necessidades energéticas no Brasil, além de mitigar riscos de escassez de abastecimento, oferecer custos de produção mais competitivos e contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa", reforça Lorival Luz, CEO global da BRF.

"É uma satisfação podermos trabalhar em parceria com a BRF neste projeto, apoiando uma das maiores multinacionais brasileiras na transição de sua matriz energética para fontes limpas. Trata-se de um movimento que ganha velocidade nas empresas que compreendem que uma produção sustentável é essencial para o futuro de seus negócios e do nosso planeta", afirma Clarissa Sadock, CEO da AES Brasil.

Em junho, a BRF anunciou o compromisso em ser Net Zero em emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2040, tanto em suas operações como em sua cadeia produtiva. Até 2030, a Companhia reduzirá as emissões diretas geradas pelas operações da empresa (Escopo 1), indiretas originadas pelo consumo de energia elétrica ou térmica (Escopo 2) e as emissões indiretas e que não pertencem à Companhia (Escopo 3), além de neutralizar emissões residuais até 2040. Para atingir as metas, além dos investimentos em energia, a empresa atuará em frentes que incluem a compra sustentável de grãos, agricultura de baixo carbono e eficiência operacional.

A BRF vem evoluindo rapidamente com os compromissos públicos em sua agenda de Sustentabilidade, que tem como uma de suas metas chegar a 2030 com mais de 50% da sua matriz elétrica proveniente de fontes limpas. Em 2020, cerca de 3% da energia consumida era eólica ou solar e, até o final de 2022, a expectativa é chegar a 25%. Com a joint venture, a BRF avança de maneira significativa para o alcance da meta estabelecida para 2030.

"Continuaremos prospectando oportunidades para investir em fontes alternativas de energia, em consonância com o nosso plano de ser Net Zero até 2040. Esse movimento reforça o grande objetivo de descarbonização de operações", afirma Grazielle Parenti, vice-presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade da BRF.

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