O pedido de concordata feito pela consultoria de gestão e tecnologia BearingPoint nos Estados Unidos não afetará as operações da empresa no Brasil, que mantém a meta de crescer 20% no país neste ano. A afirmação é do presidente da subsidiária brasileira da companhia, Adriano Giudice.
O executivo esclarece que as operações são legalmente independentes e que a empresa tem estrutura corporativa, investimentos e clientes próprios no Brasil.
"O acontecimento não impacta nosso planejamento para 2009. O Brasil tem sido um grande motor de crescimento para a companhia e manteremos nossa meta para este ano", disse Giudice, ressaltando que para atingir o crescimento precisará contratar cerca de 20% a mais de profissionais.
Segundo ele, foram realizadas conversas e reuniões com todos os clientes para esclarecer ocorrido e mostrar que não afetará os negócios da empresa.
Giudice disse acreditar que a BearingPoint não perderá nenhum cliente no Brasil em decorrência dos problemas nos EUA. "O retorno foi bastante positivo. Eles entenderam a situação", sustenta.
A BearingPoint entrou com pedido de proteção judicial contra falência na última quarta-feira, 18, mas segundo o executivo a empresa já renegociou as dívidas com seus principais credores e deverá sair da concordata em cerca de quatro meses.
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