Lançar produto inovador de marca já estabelecida é estratégia poderosa, diz Nielsen

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    Mais da metade (60%) dos consumidores digitais em todo o mundo preferem comprar novos produtos de uma marca que já conhecem, em lugar de mudar para uma nova marca.

    A constatação é de nova pesquisa da Nielsen, que, para efeito do estudo, define "novo produto" como aquele que nunca foi comprado pelo respondente. O levantamento ouviu 29 mil entrevistados com acesso à Internet em 58 países.

    Rob Wengel, vice-presidente sênior da Nielsen Analytics Inovação, afirma que os achados do estudo mostram que lançar produtos inovadores de marcas já estabelecidas e que têm a confiança dos consumidores pode ser uma estratégia poderosa, desde que haja atendimento das necessidades não satisfeitas do consumidor, comunicação clara, entrega de inovações distintas e execução de estratégia de marketing ideal.

    Os dados compilados revelam que 63% dos entrevistados gostam quando fabricantes oferecem opções de novos produtos, mas 60% esperam que um produto novo construa um histórico, antes de comprá-lo.

    Quatro em cada 10 (39%) entrevistados pela Nielsen dizem que estão dispostos a pagar um preço premium para permanecer fieis a uma marca favorita.

    Os percentuais indicam que os latino-americanos são os mais ansiosos para experimentar opções de produtos novos e os mais dispostos a pagar mais, com 80% dos entrevistados afirmando que gostam quando os fabricantes oferecem inovações, em comparação com a média global de 63%.

    Por outro lado, enquanto mais da metade dos latino-americanos (51%) dizem que as condições econômicas os tornam menos propensos a experimentar um novo produto, 56% cento dos consumidores na região estão dispostos a pagar um preço mais elevado, em comparação com 39 por cento dos entrevistados globais.

    A pesquisa também revela que, embora a familiaridade com a marca seja importante, metade dos entrevistados globais estão dispostos a tentar uma nova marca.  Os consumidores do Oriente Médio/África e da América do Norte foram os mais entusiasmados nesse sentido (57%), seguidos pelos entrevistados da Europa (56%), América Latina (47%) e Ásia-Pacífico (45%).

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