A facilidade de acesso a uma série de informações trazida pela internet transformou radicalmente a forma de interação entre os consumidores e as redes de varejo. Levantamento feito pela IBM com 30 mil pessoas em seis países revela que 96% dos entrevistados usam a internet para fazer compras, enquanto 68% são "amigos" de ao menos uma grande rede varejista em uma rede social.
No Brasil, de acordo com o estudo, 75% da população compra pela internet, sendo que a classe social mais bem equipada para isso é a A, em que 75% das pessoas têm mais de um equipamento com conexão à internet. Logo atrás vem a classe B, com 56%, e a classe D, com 48%. Na classe C, considerada a que oferece maiores oportunidades de mercado para os varejistas, 43% das pessoas têm mais de uma tecnologia para acessar a web.
Independentemente da classe social, as atividades que mais impulsionam o varejo na internet, segundo a IBM, são pesquisa de preços, atendimento ao consumidor e agendamento de entrega de compras. O estudo também revela que, quanto menor o poder aquisitivo do consumidor, maior a vontade de interagir com as lojas em redes sociais – enquanto 67% das classe A e B seguem redes de varejo em sites de relacionamento, 71% e 73% das classes C e D, respectivamente, têm a prática.
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