Microsoft conclui compra da divisão de celulares da Nokia por mais de US$ 7,5 bi

0

A Microsoft anunciou nesta sexta-feira, 25, que concluiu a aquisição do negócio de telefonia móvel da Nokia. Anunciada em setembro do ano passado, a transação estava prevista para ser finalizada até o fim de março, mas foi adiada para este mês em razão de órgãos reguladores asiáticos, durante análise da transação, terem imposto restrições para o fechamento do negócio.

Em razão disso, a fabricante de software teve de abrir mão das fábricas da Nokia localizadas em Masan, na Coreia do Sul, e em Chennai, na Índia, que continuarão sob tutela da empresa finlandesa. De acordo com a Nokia, o valor da compra deve ultrapassar US$ 7,5 bilhões, após ajustes finais.

"Hoje recebemos com boas-vindas o negócio de dispositivos e serviços da Nokia à nossa família. As capacidades móveis e ativos que trazem irá avançar nossa transformação", declarou o CEO da Microsoft, Satya Nadella. Em comunicado, a companhia informa que o ex-presidente e CEO da Nokia, Stephen Elop, assume a vice-presidência executiva de seu grupo de dispositivos, sendo responsável por supervisionar e expandir os negócios de dispositivos que incluem smartphones e tablets Lumia, o console Xbox, o tablet Surface, entre outros produtos e acessórios.

Ao justificar a desistência das fábricas na Coreia do Sul e na Índia, a Microsoft declarou que, tal como acontece com qualquer acordo multinacional desse tamanho, escala e complexidade, ela teve de fazer alguns ajustes juntamente com a Nokia no processo de preparação para concluir o negócio.

Segundo a empresa, no caso da fábrica de celulares na Índia, a transferência não foi possível devido a Nokia não ter conseguido resolver uma disputa fiscal com autoridades indianas. Assim, sua linha de produção ficará "congelada" pelas autoridades fiscais, até que se chegue a uma decisão final.

Pessoas próximas ao assunto afirmaram ao The Wall Street Journal que a Nokia já ofereceu à Microsoft um contrato de serviços, no qual a fábrica indiana continuaria a produzir celulares para a fabricante de software por um ano, ao mesmo tempo em que tenta resolver a disputa com autoridades daquele país. De qualquer forma, a Microsoft vai absorver cerca de 25 mil empregados das duas plantas industriais.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.