Depois de realizar um primeiro teste utilizando infra-estrutura de acesso banda larga via satélite como base para um hot spot Wi-Fi durante o Inverno em Campos do Jordão (SP), a Star One deu início a três pilotos comerciais com provedores de hot spots. De acordo com o diretor de serviços de broadband da Star One, Ricardo César Cruz, um dos testes acontece em Petrópolis, em parceria com a Taho, que além de hot spots oferece também serviços de voz sobre IP (VoIP). ?Não queremos mexer com a infra-estrutura de Wi-Fi, faremos isso por parcerias?, comenta Cruz.
Para o novo presidente da Star One, Gustavo Silbert – que se apresentou publicamente pela primeira vez como substituto de Edson Soffiatti, que se aposentou -, um hot spot Wi-Fi associado a uma antena V-SAT, permite maior receita para operadoras de satélite e a conexão de redes locais mais barata para o consumidor final. Silbert é otimista: ?Hoje os EUA têm 50 mil hot spots Wi-Fi e a estimativa de crescimento é de 42% nos próximos anos. Começo a acreditar que os nossos satélites C1 e C2 serão pouco para a demanda?.
PLC
Para o primeiro semestre de 2006, a Star One deve começar a testar o uso de V-SATs combinadas com a tecnologia de acesso pela rede elétrica (PLC). ?O problema é encontrar um modelo de negócios para tornar a operação viável e, para isso, é preciso padronização de equipamentos e a definição do papel das operadoras da rede elétrica?, comenta Cruz.