A Internet das Coisas Industrial, conhecida como IIoT, deverá fornecer uma contribuição considerável para a economia global até 2023, de acordo com um novo estudo global lançado pela Inmarsat – empresa mundial de comunicações móveis por satélite. Segundo o estudo, as organizações, em toda a cadeia global de suprimentos, esperam que a IIoT aumente em 10% suas receitas anuais em até 5 anos.
Esses resultados mais recentes surgiram da edição de 2018 do programa de pesquisa da Inmarsat para as tendências da IIoT – "IIoT on Land and Sea" (A IIoT noa Terra e no Mar) – para o qual a especialista em pesquisa de mercado Vanson Bourne entrevistou 750 empresas com um faturamento conjunto de US$ 1,16 trilhão em todo o mundo. Os entrevistados foram selecionados de uma ampla gama de setores como o agrícola, de energia, marítimo, de mineração e de transporte.
A Internet Industrial das Coisas está pronta para revolucionar o funcionamento das empresas nos próximos anos. Haverá, em todo o planeta, um significativo aumento da automação e da eficiência operacional por meio do uso de dados em tempo real e da comunicação máquina-a-máquina. O acesso a uma conectividade confiável e resiliente, especialmente em regiões remotas ou no mar – onde as redes terrestres não, mas as comunicaçãoes via satélite estão disponíveis – será essencial para o sucesso de muitas implantações da IIoT.
"Muitas empresas estão lutando com desafios de segurança, habilidades e conectividade em suas implantações de IIoT em larga escala. Mais da metade delas (56%) necessitam habilidades adicionais de segurança cibernética e 34% ainda não têm acesso à conectividade de que precisam. Para as empresas globais que exigem uma rede global de comunicações, a conectividade via satélite desempenhará um papel fundamental, garantindo uma transmissão de dados constante e segura onde quer que esteja localizada a sua infraestrutura de IIoT", conclui.