Investir em TI é também contribuir com o progresso da nação

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Uma das empresas citadas, cujo diretor-presidente já foi conselheiro da Casa Branca, provavelmente seria beneficiada por uma dezena de diferentes itens do projeto de lei, que vão desde descontos para comprar eletrodomésticos até investimentos em tratamento de água e incentivos fiscais para energia eólica. Grandes doadores da campanha do presidente Barack Obama, como Google e Microsoft, também devem se beneficiar dos bilhões de dólares reservados para gastos com infraestrutura de tecnologia, ambiente e educação, voltados para melhorar a competitividade nos EUA.

O projeto reserva montantes que ultrapassam os bilhões de dólares que serão destinados a diferentes segmentos, visando reformar desde a rede de distribuição elétrica, ponto defendido por multinacionais, como inclusive o investimento em informatização do sistema de saúde, com o objetivo de digitalizar o histórico dos pacientes.

De acordo com a reportagem, até ambientalistas foram aliados das empresas de tecnologia, pressionando por investimentos de US$ 8 bilhões em trens de alta velocidade, US$ 8,4 bilhões em transporte público, US$ 6 bilhões para programas de água potável e US$ 5 bilhões para melhorar o isolamento térmico de ambientes, reduzindo assim o desperdício de energia com climatização.

O fato gera uma expectativa nas outras nações, pois, com o êxito do projeto e o progresso dos setores afetados pelo pacote, iniciativas semelhantes serão aguardadas em países em desenvolvimento, como o Brasil. Principalmente
se constatarmos a distância tecnológica que ainda, mesmo em tempos de globalização, separa o Brasil dos países mais poderosos do planeta.

O Brasil possui matéria prima e mão de obra. O que falta é uma série de investimentos que garanta a qualificação de pessoal e, assim, a capacitação de pessoas para operarem os mecanismos de TI. Vagas de trabalho não faltam. Mas faltam pessoas aptas a exercerem as funções.

Um exemplo dessa "alienação" por parte de muitas empresas, é o fato de inúmeras corporações ainda viverem na "era do papel", quando já poderiam modernizar seus escritórios com softwares capazes de cobrir todo o ciclo dos documentos e que possibilitam uma grande diminuição de gastos, além de contribuírem para preservação do meio ambiente, eliminando o uso de papel.

Essa falta de perspectiva nada mais é que falta de informação. E as empresas brasileiras devem estar atentas às transformações do mercado. Pois investindo em Tecnologia da Informação, todos os setores estarão dando passos largos a um futuro promissor, que garantirá, inclusive, o progresso da nação.

* Julio Olivares é diretor geral da DocPath Document Solutions Brasil

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