Estudo: Pandemia empurrou empresas para a inteligência artificial

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A FICO realizou em parceria com a empresa de inteligência de mercado Corinium uma pesquisa mundial sobre tendências de aplicação da inteligência artificial (IA) em tempos de coronavírus. Foram entrevistados mais de 100 diretores de dados e analíticos de grandes empresas globais, sendo que 57% apontaram que a pandemia ampliou a demanda por soluções que aplicam IA, graças a um cenário de incerteza que exige cada vez mais resiliência e capacidade de adaptação. 63% dos executivos também admitiram que começaram a escalar recursos de IA em suas organizações.

O estudo destacou, no entanto, que há diversas barreiras que impedem a expansão da IA nas empresas. 93% dos entrevistados disseram que questões éticas devem ser superadas para que seja possível impulsionar a adoção da IA em suas organizações, e 65% destacaram que formar uma equipe com as habilidades certas é uma barreira grande ou média. Integração de novas tecnologias com sistemas legados (62%) e riscos regulatórios e de conformidade (60%) aparecem também entre os principais desafios.

A questão ética foi citada pela maioria absoluta dos executivos como uma grande barreira para adoção da IA, sendo que metade admitiu que sua empresa adotou regras rígidas de governança e gerenciamento de modelos para apoiar o uso ético da IA. No entanto, o estudo indicou que há um longo caminho pela frente, pois 67% dos executivos declararam que não monitoram seus modelos para garantir uma precisão contínua.

 

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