Pesquisa feita com 1000 executivos e profissionais técnicos indica que parte do universo de TI formam uma espécie de fã clube do mainframe. A 12ª Pesquisa Anual de Mainframe insinua que mesmo que muitas organizações continuem a adotar tecnologias multi-cloud como parte de suas profundas transformações, o mainframe continua sendo um relevante e crescente hub do data center para muitas delas.
91% dos respondentes globais preveem que as cargas de trabalho do mainframe continuarão a crescer, sendo que no Brasil o número chega a 96%. Além disso, 51% dos respondentes globais afirmam que mais da metade de seus dados estão no Mainframe. No Brasil, 43% dos entrevistados afirmam o mesmo.
Este ano, 44% dos entrevistados globais indicaram que equipe e habilidades são desafios-chave por conta de mudanças na força de trabalho e 36% dos respondentes globais indicaram que esta será uma prioridade no próximo ano. No Brasil, a porcentagem foi de 32%.
Para os respondentes brasileiros, as quatro maiores prioridades são: redução de custo/otimização (58%); modernização das aplicações (55%); disponibilidade das aplicações (36%); melhoria da automação/análise operacional (35%).
Segundo a pesquisa, as principais aplicações em execução no Mainframe são sistemas transacionais, big data e analytics, e as organizações continuam se concentrando em aumentar a disponibilidade.
Nos resultados deste ano, 47% dos executivos globais indicaram que irão crescer e atrair novas cargas de trabalho.
Como perfil de profissionais, a pesquisa revela que 53% dos respondentes globais têm menos de 50 anos. No Brasil, os profissionais de Mainframe abaixo de 50 anos chegam a surpreendentes 82%
Dentre os que possuem menos de 30 anos, a porcentagem global é de apenas 7%, contra 25% no Brasil. Este dado demonstra que a geração Y brasileira está muito entusiasmada com o futuro do Mainframe.
69% dos respondentes globais do grupo de meio de carreira (idades entre 30 e 49 anos com um a dez anos de experiência), observam crescimento nas cargas de trabalho de seus Mainframes e consideram que a plataforma tem uma posição forte de crescimento no setor, de forma geral.
O estudo ouviu 1.069 profissionais entre 16 de maio e 4 de junho de 2017. A pesquisa foi aplicada mundialmente, de forma online, e oferecida em seis idiomas: inglês, francês, italiano, espanhol, alemão e português. 62% dos respondentes eram profissionais técnicos e gerentes, 34% eram executivos e 4% exerciam outras funções.