Enquanto um boicote publicitário de grandes marcas pressionam o Facebook a lidar com o discurso de ódio e a desinformação, três senadores democratas enviaram uma carta na terça-feira, 30, ao CEO Mark Zuckerberg sobre a "falta de ação do Facebook para impedir que grupos supremacistas brancos usem a plataforma como ferramenta de recrutamento e organização.
A carta, enviada pelos senadores norte-americanos Robert Menendez, Mazie Hirono e Mark Warner, discorda do fracasso do Facebook em "se livrar da supremacia branca e de outros conteúdos extremistas", apesar de seu compromisso declarado com a justiça racial e no combate ao discurso de ódio.
Os senadores citam dois estudos do Tech Transparency Project, que descobriu que 51% dos grupos supremacistas brancos estão no Facebook e descreveram como extremistas de extrema direita do movimento "boogaloo" estão usando o Facebook para organizar uma "revolta militante".
A carta também cita uma apresentação no Facebook de 2016 relatada pelo Wall Street Journal, que compartilhou que "64% de todas as associações extremistas de grupos são devidas a nossas ferramentas de recomendação".
Zuckerberg terá até 10 de julho para responder aos senadores com informações sobre os esforços da empresa para combater o discurso de ódio e a supremacia branca, e quem é responsável no Facebook por esses esforços.