"Após uma análise criteriosa da M2 Solution descobrimos que o projeto de implantação do SAP que tínhamos não havia sido bem arquitetado do ponto de vista de infra-estrutura, o que gerou um custo de datacenter muito alto para a RFM", revela Carlos Henrique Studenroth, gerente financeiro da construtora. A solução encontrada foi a virtualização dos servidores em ambiente SAP. A hospedagem dos servidores foi feita pela Matrix Internet Data Center, empresa associada à Primus Telecommunications.
No princípio, a proposta de virtualização de alguns servidores em ambiente SAP causou certo espanto para a construtora e também para a consultoria responsável pela administração do aplicativo, dado o volume de dados que deveriam ser transferidos para o novo datacenter; entretanto o cronograma de migração era bastante consistente do ponto de vista técnico, confirma Studenroth. Foram três dias para projetar o novo ambiente, efetuar os testes para homologação das diretrizes da SAP e a migração dos bancos de dados do antigo datacenter para o IDC. George Matias, diretor da M2, explica que cada etapa do projeto foi simulada em laboratório, nos servidores da integradora. "Todas as etapas foram cronometradas, desde a cópia em storage dos bancos de dados até a instalação dos aplicativos SAP, que só poderiam ser copiados com os bancos armazenados nos novos servidores".
O resultado do planejamento foi um ambiente estável, onde o usuário final ganhou um acréscimo de 40% de velocidade ao acessar o sistema. Esse ganho de performance é simples, explica Tertulino "Com a virtualização dos servidores, reservamos um único disco para o banco de dados de produção, que não divide recursos com sistema operacional ou o gerenciador do banco de dados". Ainda como parte do projeto, foram previstos túneis de VPN para futuras conexões externas ao aplicativo SAP, caso a empresa opte por disponibilizar o acesso à aplicação de suas obras, espalhadas em todo país.