Embora a receita do SAS no Brasil ainda seja pequena, cerca de 1% do faturamento global de US$ 1,9 bilhão em 2006, a unidade é a que apresenta maior crescimento para o fornecedor norte-americano de software de gestão corporativa.
Segundo o fundador e CEO do SAS, John Goodnight, o Brasil obteve crescimento em receitas de 35% em 2006, se comparado ao ano anterior, e elevou em 49,3% o número de novas vendas no mesmo período. "O mercado no Brasil já é grande e as pessoas estão começando a compreender a importância do business intelligence e da análise de dados como chave para a competição", analisa Goodnight.
O CEO detalha que as novas vendas no Brasil foram feitas, principalmente, para bancos, empresas de telecomunicações e de varejo e não descarta o suporte para a língua portuguesa nos softwares do SAS num futuro próximo.
Depois do Brasil, Índia e México também têm lugar de destaque entre as unidades de maior crescimento de faturamento no último ano.
Volume de dados
Goodnight acredita que o mercado de gerenciamento de dados corporativos ainda tem bastante espaço para crescer e estima um crescimento de pelo menos 12% nas receitas globais do SAS para este ano, ultrapassando a casa dos US$ 2 bilhões e podendo chegar a US$ 2,2 bilhões.
"Hoje o volume de dados armazenados em todo o mundo dobra a cada 11 meses e até 2010 esse volume deve dobrar a cada 11 horas. A questão é saber o que fazer com tantos dados e é nisso que apostamos para crescer com o fornecimento software", afirma o CEO do SAS.
O SAS promoveu, no último dia 7, o evento "Competing on Analytics" em sua sede em Cary, na Carolina do Norte (EUA), com o objetivo de mostrar a análise de dados como ferramenta de competição para os cerca de cem convidados, entre parceiros e clientes.
* A jornalista Letícia Cordeiro viajou a convite do SAS.