Estudo mostra como tecnologia pode proteger consumidores do varejo

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As lojas não querem mais ser reconhecidas apenas como vendedoras de produtos, mas buscam também se posicionar como referência em tecnologia. Na vanguarda da tendência omnichannel, elas visam ser inteligentes e rápidas, um diferencial ainda mais relevante no meio de uma pandemia, quando consumidores se sentem inseguros em locais fechados.

Isso é possível por meio da adoção de soluções de gestão de logística avançada – robôs, inteligência artificial (IA) e realidade aumentada (AR) – e tecnologias já consolidadas no mercado – smartphones corporativos, quiosques de autoatendimento, leitores de scanner e impressoras de etiquetas RFID. A automação das operações possibilita que tomadores de decisão do varejo saibam, em tempo real, as necessidades de seus clientes e funcionários e tenham as ferramentas para resolvê-las sem a necessidade de contato físico.

Pesquisa Anual sobre o Panorama dos Consumidores

Tais tendências foram apontadas pela 13ª Pesquisa Anual sobre o Panorama dos Consumidores, que revela que o crescente interesse e o aumento do investimento dos varejistas em tecnologia não se deve apenas à necessidade de digitalizar seus processos e personalizar a experiência de compra dos clientes, mas também de criar e integrar grupos de trabalho, aumentando a velocidade de resposta. Na América Latina, foram entrevistados consumidores, trabalhadores e executivos do setor de Varejo de Brasil, México, Colômbia e Chile.

De acordo com o estudo, a preocupação de que as superfícies não estejam sendo devidamente higienizadas e com a exposição a outras pessoas nas filas das lojas afeta 67% dos compradores. Para 60%, as filas para entrar nas lojas e para fazer pagamentos são muito longas e aumentam o risco de contato com outras pessoas.

Ainda segundo a pesquisa da Zebra, 76% dos consumidores querem poder entrar e sair das lojas rapidamente. Para que isso seja possível, eles apontam a implantação de estações de autopagamento (63%) e opções de pagamento contactless (59%). As duas soluções são possíveis por meio de dispositivos como tablets ou quiosques inteligentes.

Nos bastidores

Durante a pandemia, os varejistas também implantaram tecnologias que ajudam os colaboradores a gerenciar melhor o crescente volume de pedidos online processados ??na loja. Seja por meio da estratégia de manter o estoque em um centro de distribuição principal ou em endereços estratégicos mais próximos do cliente, as chamadas Dark Stores, a eficiência da operação depende do gerenciamento inteligente dos pedidos dentro do prazo.

"Assim como os compradores, a equipe também precisa se sentir segura e confortável no ambiente de trabalho. Uma maneira de fazer isso é implementar tecnologias que ajudem os funcionários a gerenciar melhor o crescente volume de pedidos online que são processados??em uma loja e a se comunicar de forma eficaz com suas equipes", explica o gerente de marketing de varejo da Zebra Technologies para América Latina, Andrés Ávila.

Menos tempo dentro das lojas

Os dispositivos móveis permitem que os trabalhadores tenham todas as informações sobre quantidade e localização dos produtos em mãos, garantindo precisão de estoque, menos locomoção em busca de itens e risco minimizado de prateleiras desabastecidas. Todos esses fatores levam a um tempo de permanência em loja reduzido, que é o que os consumidores querem. "Em adição, ter um software de gestão de tarefas e comunicação entre as equipes de trabalho permitirá que os líderes tenham um bom equilíbrio nas tarefas atribuídas a cada pessoa, atingindo maior integração", completa Ávila.

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