A Intel divulgou nesta terça-feira, 15, seu relatório global anual IT@Intel, o qual mostra como a divisão de TI, composta por mais de 6 mil empregados, está gerando valor para a companhia por meio de inovações que impulsionam melhorias em sua produtividade, eficiência, competitividade e lucratividade.
Consciente da nova função que a área de TI ganhou nos últimos anos, em ser cada vez mais estratégica e não apenas um braço operacional da empresa, a Intel obteve ganhos significativos ao investir em áreas em franco crescimento no mercado, tais como computação em nuvem, mobilidade, social e analytics.
De acordo com o relatório, em 2014, a fabricante de chips conseguiu aumentar em US$ 351 milhões sua receita, que totalizou US$ 56 bilhões no período, com a utilização de software de business intelligence e ferramentas de análise de dados nos setores de produção, cadeia de suprimentos e departamento de marketing, visando melhorar a eficiência operacional e os resultados financeiros. Deste total, US$ 264 milhões vieram do uso de ferramentas de análise de dados para otimização de ofertas, demandas e preços, enquanto US$ 76,2 milhões foram provenientes do uso de analytics para geração de leads de vendas.
Além disso, por intermédio do seu programa de BYOD (sigla em inglês para "traga o seu próprio dispositivo"), a companhia conseguiu reduzir o gasto com TI por funcionário — são 106 mil empregados em 66 países — de US$ 13,6 mil em 2012 para US$ 12,7 mil em 2014. A estimativa para este ano é de diminuir os custos com TI, que representam 2,3% da receita total, para menos de US$ 12 mil.
Ainda segundo o levantamento, a empresa ganhou agilidade e produtividade ao oferecer aos funcionários mais de 45 mil ultrabooks com tela touchscreen. Eles também usaram no ano passado mais de 105 mil computadores portáteis; mais de 47 mil smartphones e mais de 5 mil tablets.
Outra área que gerou economia à Intel foi a de computação em nuvem. Ao adotar uma nuvem privada para oferecer suporte ao desenvolvimento de apps e provisionamento de recursos para os aplicativos usados pelos funcionários, a companhia economizou, em 2014, US$ 7,5 milhões, e o tempo de provisionamento diminuiu de 90 dias para apenas 45 minutos. Como resultado, foram desenvolvidas 164 novas aplicações de nuvem, contra 57 no ano anterior.
"A TI da Intel está sujeita aos desafios advindos com as mudanças que têm rompido os modelos de negócios existentes e acreditamos que ao compartilhar nossos resultados, podemos ajudar outras empresas a impulsionar a inovação e a competitividade em suas próprias indústrias", afirmou Mário Villalta, diretor do IT@Intel para a América Latina.