A maioria dos executivos norte-americanos de tecnologia acreditam que a área de controle e monitoramento será aquela que trará mais impacto à indústria na Internet das Coisas (IoT). Pesquisa publicada pela CompTIA, associação de empresas de tecnologia nos Estados Unidos, revela que 53% dos entrevistados indicaram o controle e monitoramento de equipamentos conectados à internet como principal tendência em IoT, seguida por soluções que proveem "inteligência" para aparelhos offline (46%); coleta de dados (46%); e criação de novos negócios 42%. Era permitido assinalar mais de uma opção.
Dentre os setores que devem ganhar mais dinheiro, os entrevistados acreditam que os fabricantes de dispositivos (44%) são os que têm mais potencial, seguidos de desenvolvedores de aplicativos (35%), análise de dados (31%), provedores de soluções de TI/MSPs (31%), integradores (30%), operadoras de telefonia (25%), companhias de sensores e chips (25%) e companhias de redes e sistemas operacionais (21%).
A pesquisa ouviu 381 líderes de TI de empresas durante o mês de julho. A CompTIA estima que, em 2020, IoT vai movimentar US$ 1,9 trilhão no mundo, quando haverá 50,1 bilhões de aparelhos conectados. No entanto, 53% dos executivos acreditam que a IoT tem uma publicidade superestimada.
Apenas 8% disseram que já tiveram lucro com produtos ou serviços de IoT e 33% esperam lucrar nos próximos dois anos. Como resultado, a CompTIA acredita que ainda há alguns obstáculos para serem vencidos antes de o setor crescer, como normatização, governança, segurança e privacidade, além de qualificação dos profissionais.