A CLM começa a distribuir no mercado brasileiro o chamado datacenter container (CDC) da Huawei, centro de dados compacto e portátil, em versão all-in-one, que reúne sistemas de ar condicionado de precisão e de energia e no-breaks (UPS).
Feito de aço e poliuretano, os datacenters da Huawei são à prova de chuva, granizo, alta e baixa temperaturas, fungos, ferrugem e suportam terremotos de até oito graus na escla Richter.
Possuem racks, cabos, sistemas de monitoramento, de energia, de refrigeração, de combate a incêndio, além de sistema de amortecimento, que absorve vibrações.
O investimento neste tipo de datacenter da Huawei fica entre 50% e 70% mais barato que o das tradicionais salas de alvenaria e o custo total de propriedade (TCO) é 30% inferior.
Francisco Camargo, CEO da CLM, acredita que fatores como o crescimento da computação em nuvem e da virtualização favorecem a venda de datacenters "móveis".
"E também cresce a demanda por novos datacenters para processamento, armazenamento e acesso rápido a dados, documentos, fotos, vídeos etc", acrescenta.
Segundo ele, no Brasil há escassez de centrais de dados e os executivos das empresas buscam alternativas que atendam suas necessidades de processamento, armazenamento e rápido acesso a dados, além de custos menores e agilidade na implementação.
Para Camargo, sites backup de provedores de serviços de internet, bancos e outras instituições financeiras, universidades, indústrias, hospitais, empresas que vão implementar soluções de computação em nuvem são clientes potenciais do de dacenter container.
Por ser portátil e altamente escalável, este tipo de datacenter também é indicado para ambientes remotos e pode ser usado como site de contingência.