Justiça Federal virtualiza servidores

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A multiplicação das demandas públicas por informatização gerou um aumento correspondente no número de máquinas utilizadas pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, que levaram a um aumento no consumo de energia, ocupação de espaço e demanda por refrigeração. A solução foi adotar a tecnologia de virtualização com suporte comercial e técnico da Strattus Software.

Segundo Marcos Aguiar, diretor da divisão de administração de rede do TRF, a Justiça Federal vive hoje um processo de rápida modernização, com a adoção da digitalização em escala cada vez maior por parte de juízes, funcionários e usuários, o que tem elevado a demanda sobre a infraestrutura do órgão. "A Justiça Federal cresce todos os dias, em número de demandas, em volume de processos, em número de funcionários, juízes e desembargadores, cresce em diversos aspectos", explica Aguiar, "e tudo caminha para a informatização, sejam serviços de Internet prestados para o público, seja interação com outros órgãos do governo, seja INSS, Procuradoria da Fazenda, Receita Federal, Polícia Federal e outros". Segundo ele, já existem Juizados especiais completamente informatizados.

Desta maneira, o pessoal de rede do TRF buscou uma solução virtualizada. "Começamos a ler e nos informar sobre virtualização", conta Aguiar, "que na verdade é um conceito antigo, da época dos mainframes, e examinamos diversas soluções". Eles decidiram começar a utilizar virtualização com o VMware Server, a versão gratuita do software de virtualização da VMware. Foram virtualizados vários servidores, inclusive serviços antigos que rodavam em Windows NT, os quais era cada vez mais difícil manter em funcionamento.

Para adequar seus equipamentos à nova realidade de virtualização, o TRF 3ª Região adquiriu no final de 2007 oito chassis blade, com capacidade de 14 lâminas cada. Hoje são nove servidores físicos, cada um com 16 GB de memória e 8 núcleos de processamento, rodando um total de 55 servidores virtuais. Esse equipamento será base para a montagem de dois sites em contingência, com quatro chassis em cada um, conectados por fibra óptica, um na sede do TRF e outro em um prédio próximo.

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