Grupo OESP utiliza três parceiros estratégicos de outsourcing

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Quando resolveu terceirizar todo o seu departamento de TI, o grupo de mídia O Estado de S.Paulo (OESP) decidiu que o modelo multisourcing era o mais adequado para a sua operação, que controla quatro empresas — os diários O Estado de S.Paulo e o Jornal da Tarde, a Rádio Eldorado, a Agência Estado e a Guias e Listas.

Depois de quatro meses de análise de fornecedores, três provedores estratégicos foram eleitos: Tivit, Tata e VS Telecom.

Álvaro Mello, diretor de TI do grupo OESP, lembra que a companhia levou em consideração alguns quesitos no processo de escolha como competência para fazer a transição dos sistemas complexos da empresa, flexibilidade para entrega rápida de novas tecnologias, condições técnicas para suportar a operação e experiência com outros clientes. ?Era um casamento de longo prazo, com duração de sete anos, e não podíamos correr riscos?, diz Mello.

A Tivit assumiu o data center e help desk para usuário final, enquanto a Tata ficou com a manutenção e desenvolvimento de sistemas, e a VS Telecom com a gestão de telefonia fixa e móvel. ?Concluímos que em TI não é possível achar um player que abarque tudo com competência?, conta Mello.

O grupo decidiu terceirizar TI em 2002, mas a seleção dos parceiros aconteceu somente em 2004, levando seis meses de transição. A equipe de TI, que era de 135 pessoas, caiu para 20 profissionais.

O diretor de TI do grupo OESP avalia que o processo trouxe benefícios para companhia, que não tinha como objetivo principal reduzir custos, mas sim operar com tecnologias mais atualizadas e ganhar velocidade no desenvolvimento de novas aplicações, pois atua no segmento de mídia, altamente dinâmico e demandante de lançamentos de novos projetos muitas vezes no prazo de uma semana.

Hoje a equipe está mais focada na estratégia de negócios do grupo e, pelos cálculos de Mello, se a companhia estivesse fazendo todas as atividades em casa, seus gastos seriam entre 10% e 15% maiores que os custos pagos aos terceiros. O próximo passo será o outsourcing da rede de comunicação de longa distância, previsto para 2007.

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